Estratégias Conjuntas para Garantir um Processo Eleitoral Livre de Infiltração Criminosa
Na terça-feira, uma reunião crucial entre o procurador-geral de Justiça, Luciano Mattos, e o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ), desembargador Henrique Figueira, marcou um passo determinado na luta contra organizações criminosas nas próximas eleições municipais. O encontro, realizado em 26 de março, teve como objetivo principal traçar estratégias para impedir a influência nefasta do crime organizado no processo eleitoral de 2024, que terá primeiro e segundo turnos nos dias 6 e 27 de outubro, respectivamente.
Durante a reunião, o procurador Luciano Mattos destacou a importância de elaborar uma estratégia sólida para evitar que organizações criminosas se infiltrem nas estruturas governamentais locais. “Estamos desenvolvendo uma estratégia para a eleição municipal e estabelecendo mecanismos para evitar que organizações criminosas contaminem as Câmaras Municipais e Prefeituras”, afirmou Mattos.
Ele ressaltou ainda que a cooperação entre o Ministério Público e o Tribunal Regional Eleitoral visa alinhar ações de inteligência que resultem em um protocolo eficaz de repressão a candidaturas associadas ao crime organizado. “Nossas instituições estão trabalhando em conjunto e com total dedicação para garantir eleições limpas, justas e eficazes este ano, sem que condutas criminosas e intervenções ilícitas ameacem a normalidade do processo eleitoral”, acrescentou.
Por sua vez, Henrique Figueira destacou que a segurança do processo eleitoral e a desarticulação das organizações criminosas são prioridades cruciais para as eleições de 2024. “Estamos unindo esforços com as forças de segurança pública para garantir um processo transparente e democrático para todos os cidadãos”, afirmou o presidente do TRE-RJ.
Essa união de esforços entre o Ministério Público, o Tribunal Regional Eleitoral e as forças de segurança pública representa um compromisso sólido com a integridade das eleições municipais, buscando garantir que o poder democrático seja exercido sem a influência prejudicial de grupos criminosos.