Texto: Dr.Luiz Alberto Barbosa, Escritor e Juiz de Direito.
Como encontrar o tom certo para a mais bela melodia que podemos chamar de “MÃE”. Quão forte é esse mais belo SER, que procria, cria, dá a vida por um dos seus, e se a morte se atreve a chegar de improviso, o mundo se esparrama de tristeza e os anos a serem vividos, serão carregados de saudade. Mãe não abandona nunca, luta, vibra, perde, ganha junto e quando o ninho fica vazio, ela espera todos os dias a visita, que se chegue de mansinho para receber um caloroso abraço, um beijo e ouvir: “Mãe, eu te amo”. Isso, para ela, não tem preço e vale mais do que um presente caro, mas sem o real valor. Mãe não tem igual, carrega uma barriga imensa por longos nove meses (às vezes um pouco menos), é sentimento, emoção, prato na mesa com a comida preferida, sorriso no rosto, portão sempre aberto para receber, é luz na escuridão daqueles dias em que tudo parece dar errado, é voz que conforta, colo que acolhe, lágrima que se enxuga, é melodia. Até tem alguns defeitos, mas quem não os têm que atire a primeira pedra. Quem já a perdeu, sabe a falta que ela faz e o vazio que nunca será preenchido, pois ela é umas das peças principais desse imenso quebra-cabeça chamado vida e o instrumento da nossa orquestra que não desafina nunca. Mãe é preocupação, é sabedoria, é paciência, é oração. Deus não poderia ter sido mais feliz ao criar esse SER que dispensa comentários e que um simples texto não seria o suficiente para descrever tanto amor e orgulho. Mãe é mãe e ponto final.
E que nossa vida seja regida, por muitos anos, por essa maestrina e sua varinha mágica, e nossa orquestra se apresente e seja digna de aplausos pela platéia (ainda que ela esteja no plano espiritual).
Feliz dia das MÃES!