
A Comissão de Saúde da Câmara Municipal de Nova Iguaçu realizou, na tarde da última quarta-feira (21), uma audiência pública para apresentar os dados do Relatório de Gestão da Saúde referente aos primeiros quatro meses de 2025. O balanço trouxe boas notícias, especialmente sobre o aumento no número de atendimentos em algumas especialidades.
Segundo Eliane Oliveira, subsecretária de Planejamento da Saúde, as áreas de fisioterapia, ortopedia, dermatologia e psicologia registraram crescimento significativo no volume de atendimentos à população.
Além disso, foram destacados outros avanços importantes no sistema municipal:
- Diminuição do tempo de espera para exames e consultas, com melhorias no processo de regulação;
- Implantação de um plano específico para lidar com casos de síndrome respiratória aguda grave;
- A Maternidade Mariana Bulhões agora conta com mais um mamógrafo, ampliando o acesso a exames para gestantes;
- A vacina contra a gripe (influenza) já está disponível em toda a rede para pessoas a partir dos seis meses de idade;
- Lançamento de concurso público para contratação de novos agentes comunitários de saúde.

O vereador Dr. Robertinho, que preside a Comissão de Saúde da Câmara, chamou atenção para a sobrecarga do Hospital Geral de Nova Iguaçu, o Hospital da Posse. “Mesmo com apoio dos governos estadual e federal, o hospital funciona, em grande parte, com recursos do próprio município. Na prática, ele atende a população de toda a Baixada Fluminense e até de outras regiões do estado. Essa conta precisa ser dividida com mais responsabilidade entre os entes federativos”, defendeu.
Participaram da audiência pública os vereadores Dr. Robertinho e Rogério do Pneu, além de técnicos da saúde municipal, como Eduardo Ormond (subsecretário de Atenção Especial), Clodoaldo Novaes (subsecretário de Vigilância em Saúde), Bruno de Castro (subsecretário de Atenção Primária) e Valéria Boechat (superintendente administrativa).
Um novo relatório com dados do segundo quadrimestre será apresentado em setembro, dando continuidade à prestação de contas e à transparência na gestão da saúde pública da cidade.
Fonte: ASCOM/CMNI
Por. Editoria