Há dois meses, uma cratera se abriu bem no meio da Rua Eliseu de Alvarenga, em Mesquita, Baixada Fluminense, tornando-se um verdadeiro pesadelo para os moradores da região.
Para quem vive ali, cada dia é uma decisão difícil: arriscar atravessar pela calçada que sobrou ou encontrar um caminho alternativo. Os perigos são reais e os acidentes têm sido frequentes. Um motociclista foi vítima da cratera ao tentar cruzá-la, sofrendo danos em sua moto e ferimentos leves. Um motorista de aplicativo também enfrentou o mesmo destino, com seu veículo, essencial para o sustento, seriamente danificado.
Mas não é apenas o perigo iminente que preocupa. Nos dias quentes, o mau cheiro vindo da cratera se torna quase insuportável para aqueles que vivem ao seu redor. E, apesar de ser resultado das chuvas recentes, os moradores se sentem abandonados pela prefeitura, que até agora não tomou nenhuma medida para resolver o problema.
A situação só piora com o surgimento de novos buracos ao longo da rua, aumentando o medo e a frustração dos moradores. Enquanto isso, a Prefeitura de Mesquita alega que a solução é financeiramente difícil para o município e pede ajuda ao governo estadual. Mas, para a comunidade local, cada dia de espera é um risco a mais à sua segurança e bem-estar.
Essa situação destaca a urgência de uma ação rápida e eficaz por parte das autoridades, mostrando que por trás das estatísticas e burocracias, há vidas reais em jogo.
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