
A cidade de Nova Iguaçu se prepara para um debate crucial sobre o futuro da segurança pública. Nesta quarta-feira, dia 22, às 9h, o plenário da Câmara Municipal receberá uma audiência pública que vai discutir o novo entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) a respeito do papel das Guardas Municipais e os reflexos dessa decisão na organização da segurança local.
A iniciativa é da Secretaria Municipal de Ordem Pública, sob a liderança do secretário e tenente-coronel Fernando Bastos, em parceria com a Câmara de Vereadores. O evento reunirá autoridades da segurança, especialistas, parlamentares e a sociedade civil em um espaço de escuta, esclarecimento e construção de propostas.
A audiência contará com a presença confirmada do comandante do 20º Batalhão da Polícia Militar, coronel Souza, que deverá contribuir com sua experiência no policiamento da região. Também estarão presentes representantes da Guarda Municipal, além de outras autoridades envolvidas diretamente na segurança do município.
O tema do encontro — o reconhecimento do STF de que as Guardas Municipais possuem função de polícia administrativa e podem atuar na segurança pública — abre espaço para uma nova compreensão do papel desses agentes nas cidades. Em Nova Iguaçu, o debate busca refletir sobre como aplicar essa diretriz na prática, reforçando a proteção da população e a valorização da corporação.
Aberta ao público, a audiência é um convite direto à população iguaçuana para participar das decisões que afetam seu cotidiano. O momento é de diálogo, mas também de ação: espera-se que, a partir das discussões, sejam encaminhadas propostas concretas para o fortalecimento da segurança no município.
Quem vive Nova Iguaçu sabe dos desafios enfrentados diariamente nas ruas e nos bairros. Por isso, essa audiência pública se apresenta como uma oportunidade rara e necessária para unir forças em busca de soluções reais. A presença da população será fundamental para dar ainda mais peso às discussões e garantir que a segurança pública seja construída de forma democrática, participativa e transparente.
Por: Editoria