Tecido pode ter sido usado para envolver o corpo do nazareno após a crucificação em Jerusalém
O Santo Sudário (à esquerda) serviu de base para a reconstrução ‘realista’ do rosto de Jesus — Foto: Reprodução
Um trabalho feito com ajuda de inteligência artificial (IA) reconstruiu o rosto de Jesus Cristo, tomando como base a imagem gravada no Santo Sudário, o tecido que, acreditam os católicos, teria coberto o corpo de Jesus para o seu sepultamento após a sua crucificação no Gólgota, em Jerusalém.
Imagens da mortalha foram inseridas no Midjourney, um gerador de imagens de IA, que produziu um vídeo “realista” do nazareno.
Reconstrução ‘realista’ com ajuda de IA do rosto de Jesus — Foto: Reprodução
No vídeo, Jesus pode ser visto sorrindo e orando, como provavelmente fazia antes da crucificação por volta do ano 33. Ele tem cabelos castanhos na altura dos ombros, barba, olhos castanhos, nariz reto e maçãs do rosto salientes.
Meredith Warren, professora sênior de estudos bíblicos e religiosos na Universidade de Sheffield, disse ao “Daily Mail” que Jesus, ao contrário da maioria das suas representações como caucasiano, “teria pele e olhos castanhos, como a população local”.
Leia abaixo algumas reações:
“Esta representação é um pouco bonita demais.”
“Parece muito caucasiano. Sua linhagem era de hebreus/judeus.”
“Este é o capitão Jack Sparrow disfarçado, pessoal.”
“Milhares de pessoas foram crucificadas, então não há como dizer de quem é o sudário. Além disso, o sudário não nos diz a cor da pessoa.”
“A imagem da IA tem um olhar caloroso e atencioso, além de um sorriso genuíno.
“Pode não refletir a aparência dele, mas captura a essência do seu caráter.”
O Santo Sudário é uma das peças mais valiosas (e polêmicas) da fé cristã. O pedaço de linho que teria envolvido o corpo de Jesus Cristo após a sua crucificação é guardado a sete chaves pela Igreja Católica. Diversos estudos já se debruçaram sobre a sua autenticidade, que alimentam teorias que pregam que o Sudário não passa de uma farsa religiosa ou que impulsionam a fé de quem acredita que realmente se trata de um registro do corpo — e talvez da ressurreição — do nazareno condenado por Pôncio Pilatos, de acordo com a Bíblia.
Por: Editoria.
