Fagan removida do cargo após novas diretrizes do governo Trump
O presidente Donald Trump destituiu a almirante Linda Fagan do comando da Guarda Costeira dos Estados Unidos na noite de segunda-feira (22). A decisão ocorreu poucas horas após a revogação de diretrizes da administração Biden sobre diversidade, equidade e inclusão (DEI).
Fagan, que assumiu o cargo em 2022, fez história como a primeira mulher a comandar uma das seis forças armadas do país. Sua demissão foi confirmada pelo secretário interino de Segurança Interna, Benjamin Huffman, que agradeceu pelos serviços prestados.
Mudanças na política de diversidade e impacto no governo
A destituição de Fagan ocorre no contexto de uma série de ordens executivas assinadas por Trump para encerrar programas federais de diversidade, equidade e inclusão. Além da revogação de políticas DEI, a administração determinou o fechamento de escritórios dedicados ao tema e a licença administrativa remunerada para funcionários dessas áreas até a desativação completa dos departamentos.
O Departamento de Segurança Interna e a Casa Branca ainda não comentaram oficialmente sobre a decisão. No entanto, fontes próximas ao governo indicam que questões relacionadas à segurança nas fronteiras, recrutamento e administração da Guarda Costeira também influenciaram a decisão.
Reações e expectativas
A saída de Fagan gerou críticas de setores que defendem a continuidade das políticas de inclusão, enquanto aliados de Trump argumentam que a remoção da almirante reforça o compromisso do governo com a meritocracia e eficiência administrativa.
A substituição no comando da Guarda Costeira deve ser anunciada nos próximos dias, enquanto especialistas avaliam o impacto das novas diretrizes na gestão das forças armadas dos Estados Unidos.