Apreendidos fuzis que seriam vendidos à maior facção criminosa do Rio. Polícia Civil do Rio de Janeiro/Divulgação
O Instituto de Segurança Pública (ISP) divulgou, na última sexta-feira (24), um balanço detalhado das atividades das forças de segurança no Rio de Janeiro em 2024. Durante o período, as polícias Civil e Militar registraram um aumento significativo nas apreensões de fuzis, prisões em flagrante e recuperação de veículos roubados, além de uma redução nos crimes contra a vida.
Entre janeiro e dezembro de 2024, 732 fuzis foram retirados de circulação, representando um aumento de 20% em relação ao ano anterior, quando 610 armas desse tipo foram apreendidas. Em média, duas armas de guerra foram recolhidas diariamente pelas forças estaduais de segurança.
Além disso, foram registradas 42.389 prisões em flagrante, um aumento de 14,7% em comparação a 2023. O número de apreensões de drogas também cresceu, alcançando 23.930 casos, 6,2% a mais que no ano anterior.
Redução nos crimes contra a vida
Os indicadores de letalidade violenta, que incluem homicídios dolosos, lesões corporais seguidas de morte, latrocínios e mortes decorrentes de intervenção de agentes do estado, apresentaram uma redução de 11,1% em relação a 2023.
Os homicídios dolosos caíram 11%, enquanto as mortes por intervenção de agentes de segurança diminuíram 19,8%. Esses dados indicam avanços na preservação da vida em meio às ações de combate à criminalidade no estado.
Aumento na recuperação de veículos
Outro destaque foi a recuperação de veículos roubados ou furtados. Em 2024, 19.034 veículos foram localizados pelas autoridades, o que representa uma média de 52 recuperações por dia e um aumento de 29,7% em comparação ao ano anterior.
Importância dos dados para políticas públicas
Para Marcela Ortiz, diretora-presidente do ISP, os resultados refletem o esforço contínuo das forças de segurança no enfrentamento à violência no Rio de Janeiro. “A transparência dos dados divulgados pelo ISP é fundamental, pois auxilia na construção de políticas públicas de combate à criminalidade e no planejamento mais eficiente da segurança pública”, afirmou.
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